“Depois da meia-noite” foi publicada em forma de minissérie de três edições em 2007 e teve uma grande repercussão ante os leitores, indo bem de crítica e vendas, chegando a ganhar o prêmio HQ Mix de Melhor edição independente e Prêmio Ângelo Agostini de Melhor Desenhista. Até hoje, muitos leitores cobram um possível continuação desta hq, que realmente chegou a ser planejada.
Uma curiosidade a ser comentada nesse texto para essa versão digital de “Depois da meia-noite” é percebermos a evolução da tecnologia telefônica de 1996, ano em que a série foi produzida para hoje, pois o telefone é elemento fundamental na trama desta hq. Muita coisa mudou, para o bem e para o mal: celulares com chips clonados, alta tecnologia dos computadores, notebooks, tablets, smartphones, vírus para internet, e-mails, instagram, Messenger, redes sociais, e seja lá mais o que for de avanços.
Nesta minissérie o leitor vai se deparar com o tamanho dos telefones, ainda com fio. O uso do orelhão por parte do serial killer, algo de pouquíssimo uso das pessoas hoje em dia, tendo em vista que todo mundo tem no mínimo um celular Um período beirando o nascimento dos hoje tão comuns smart phones, e seus infindáveis benefícios, inclusive de rastreador, o que no mínimo mudaria completamente o andamento desta trama se feita hoje em 2014.
“Depois da meia-noite” quando foi feita em 1996, quando publicada impressa em 2007 e agora, neste formato digital, sempre pretendeu antes de qualquer coisa, ser uma boa História em Quadrinhos, daquelas que após ler, a pessoa ficará afoita, curiosa em saber que rumo a história irá tomar.
Um delicioso jogo para você e com você, leitor.
Tente retirar o “véu da Verônica” e descubra enfim, o que há Depois da Meia-noite.